UCDB Dinheiro #31: Bancos digitais são uma boa?

Leandro Tortosa e Michael Franco

Sim! Desde que “todo mundo compare quais são as tarifas oferecidas, os pacotes de serviços padronizados e é legal também que os interessados verifiquem em sites de avaliação de satisfação como Reclame Aqui para analisar as dificuldades que outras pessoas têm”. Assim, de cara, o professor Leandro Tortosa responde o questionamento do título, deste episódio do UCDB Dinheiro, sobre os bancos digitais.

Com estrutura enxuta, sem agências físicas e custos menores,  os bancos digitais conseguem cobrar taxas bem mais baixas dos clientes. “Além disso os pacotes de serviços oferecidos são mais simplificados que os oferecidos pelos chamados tradicionais”, explica o professor.

Os bancos digitais chegam com um baita atrativo: taxa baixíssimas, ou até zeradas, para os correntistas, alguns até oferecendo  cartões de crédito sem anuidade. “Aos poucos eles vão oferecendo mais serviços aos clientes. Por exemplo, quem deixa o dinheiro parado na conta recebe remuneração muito próxima ao CDI. Outros bancos digitais permitem até que façam operações de corretora como investimento em Tesouro Direto”.

Mas vale a pena prestar atenção nos pacotes de serviços oferecidos pelos bancos digitais. Normalmente as instituições usam o chamariz da gratuidade para atrair os clientes e cobram taxas para dição de serviços. Isso acontece muito com o cartão de crédito sem anuidade, mas, ao mesmo tempo, sem benefícios. “Aos poucos o cliente começa a receber algumas mensagens sugerindo que faça adesão ao plano de milhagens, ao clube de benefícios. E nesses acasos, acaba que o cliente paga um valor muito aproximado do cartão de crédito tradicional dos bancos que já estamos acostumados”.

Existem muitas opções de bancos digitais, por isso é sempre recomendável consultar o site do Banco Central para verificar a lista de instituições financeiras oficiais.

Quer saber mais? Se liga no professor Leandro Tortosa e mande sua dúvida para tortosa@ucdb.br