No retorno do toque de recolher, Guarda tem dificuldade para impor medidas de biossegurança 

Karina Anunciato e Michael Franco

Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Valério Azambuja (Reprodução)

No primeiro final de semana de retomada do toque de recolher em Campo Grande, o Secretário Municipal de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, avaliou negativamente a ação de combate à aglomeração. “Não conseguimos impor as medidas de segurança do início da pandemia. As pessoas estão mais resistentes”. Azambuja contou que o serviço 153 foi bastante acionado durante as madrugadas de sexta, sábado e domingo, com denúncias de superlotação de eventos e festas clandestinas. “Estão ocorrendo muitas festas nestes locais de aluguel de eventos com 350 pessoas”.

A Prefeitura de Campo Grande publicou, na última quarta-feira (25), na edição extra do diário oficial o retorno do toque de recolher das 0 às 5 da manhã como medida para conter a disseminação da covid-19. A medida passou a valer a partir da madrugada de sexta e segue válida até o dia 11 de dezembro. Nas últimas semanas, houve um crescimento no número de contaminados na capital. A preocupação com o aumento é o agravamento do quadro e da necessidade constante do sistema de saúde público por um elevado número de pessoas.

Durante a entrevista ao Jornal das Sete, o secretário de segurança e defesa social reforçou a necessidade do comprometimento e cumprimento das regras pelos bares, respeitando os limites de lotação de cada estabelecimento. Azambuja explicou que quem desrespeitar o toque de recolher sem justificativa poderá ser encaminhado para a delegacia e enquadrado em crime de desobediência.

A entrevista completa com Valério Azambuja você confere aqui: