Guto Scarpanti propõe redução da máquina pública na capital: ‘O Estado não gera riqueza, ele suga’

Karina Anunciato e Michael Franco

Foto: Karina Anunciato

Jornal das Sete iniciou nesta terça-feira (13) a rodada de entrevistas com os candidatos à Prefeitura de Campo Grande. O primeiro a participar e responder os questionamentos foi Guto Scarpanti, do Partido Novo.

A principal proposta do candidato é trabalhar por um Estado menos robusto, buscando parcerias com a iniciativa privada na tentativa de tornar o cidadão mais livre e os serviços mais competitivos. “Quem gera riqueza são os empresários, são as pessoas, os trabalhadores. O Estado não gera riqueza, ele suga nossas riquezas. Quanto menor ele for, menos vai exigir dos nossos impostos”.

Entrevista com Guto Scarpanti nos estúdios da FM Educativa UCDB (Foto: Karina Anunciato)

Na questão das empresas que exploram os serviços públicos, Scarpanti alega que com a queda do monopólio e implementação da política de livre mercado, os serviços terão maior qualidade. “A gente entende que onde tem a livre concorrência, os produtos são melhores e os preços são menores. E é exatamente o que a gente não tem. Esses serviços (Consórcio Guaicurus, água e energia) são monopólios e onde você tem uma pessoa só fornecendo o serviço, eles fazem o que querem”.

No entanto, nem tudo é redução do Estado para o candidato do Novo. Para ele, setores como Saúde, Educação e Segurança Pública vão se aproveitar da redução da iniciativa pública em outros campos, para contarem com valorização e concursos. “É justamente por isso que a gente tem que reduzir o tamanho do estado, para investir onde for necessário. Quando eu falo em acabar com 80 ou 90% dos cargos comissionados é para ter dinheiro em caixa para contratar mais guardas municipais, aumentar número de professores e educadores. É justamente por isso que a gente tem que enxugar”.

Ouça a entrevista na íntegra: