Semana do Meio Ambiente: ‘Preservação é um ativo econômico’, avalia promotor

Karina Anunciato e Michael Franco

Dia 5 de Junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente

É celebrado neste início de junho, a Semana do Meio Ambiente. Atitudes sustentáveis não só contribuem com a preservação ambiental como também são consideradas moeda de troca no mundo econômico. Em Mato Grosso do Sul, o promotor de justiça, diretor do Núcleo do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual (MPMS), Luciano Furtado Loubet ressalta que a consciência de que os recursos naturais são finitos é fundamental para ampliar a proteção e a correta utilização dos bens.

“A preservação do meio ambiente é um ativo econômico. Aqui em Campo Grande, por exemplo, as nascentes que abastecem a cidade fazem parte do programa que conta com o apoio do Ministério Público e apoio estadual por pagamentos por serviços ambientais. É um proprietário que tem uma nascente dentro da sua área que gera água para toda a cidade. A própria cidade incentivando a preservação daquela nascente, porque se ela acabar não tem como fabricar água. Então nós temos que ter essa visão de incorporação, que as questões ambientais são ativos econômicos e que produzem um serviço para a sociedade.

O promotor avalia que a mentalidade quanto à questão ambiental evoluiu nos últimos anos e que não apenas as pessoas de modo geral, mas também os empresários já entenderam que é necessário a mudança de atitude. 

“É importante ter claro que os nossos recursos naturais são finitos, acabam, e se a gente não incorporar a este custo ambiental e esse investimento ambiental dentro da planilha não tem como progredir”.

Na entrevista ao Jornal das Sete desta terça-feira (01), o promotor falou também sobre o relatorio de queimadas e prevenção aos incêndios no pantanal.

A entrevista completa com o Luciano Furtado Loubet, você confere aqui: