Eleições 2022: Cientista Político avalia que polarização exigiu posicionamento de candidatos

Daniel Miranda, cientista político, durante entrevista para o Podcast Fala Juventude da Secretaria Municipal da Juventude (Foto: Captura de Tela)

Com a chegada do dia em que o eleitor brasileiro escolherá o seu representante político, o assunto de hoje (30), durante o Jornal das 7,  foi mostrar o cenário geral das Eleições 2022  com o Cientista Político, Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Daniel Miranda.

Durante a entrevista, o especialista falou sobre uma dos temas mais falados nos últimos dias, o voto útil. Miranda explicou que esta opção é utilizada quando o eleitor assume a preferência por um candidato, porém ao observar as pesquisas acaba percebendo que vale mais a pena ir para outro, para que assim seu voto não seja desperdiçado.

“Todas as eleições possuem um conjunto de candidatos e normalmente os eleitores tem uma primeira preferência, um candidato(a) que quer eleger, só que pode acontecer durante as pesquisas de voto, que alimentam e dão informações,  isso altere sua preferência de voto, colocando dessa forma uma ordem de preferências, de forma a eleger alguém ou não eleger alguém que não goste”.

Daniel Miranda também falou sobre as bandeiras mais levantadas durante este turno das eleições. Filtrando os dados a partir do cenário regional, o cientista político avaliou as principais estratégias dos candidatos ao governo do estado.

“As principais pautas levantadas pelos candidatos é em relação a experiência, todos os principais candidatos, por já terem realizado atividades políticas anteriores, acabam por utilizar isso, junto a esse fator é colocado pautas como saúde educação, cada um apresentando, em sua história, o que já realizou”.

Muito foi dito sobre os debates diretos entre direita e esquerda, em sua totalidade os  candidatos à presidência Bolsonaro e Lula. Esta polarização moldou o cenário atual das campanhas, fazendo com que os outros candidatos se posicionassem politicamente.

“Essa polarização se vê presente em todos os Estados, até mesmo aqueles em que apresentam candidatos locais, o que aparece de certa forma não ter diferença, o que mostra que os alinhamentos nos Estados vai em encontro a um ou outro, o que leva aos outros candidatos a se posicionarem em relação a suas preferências de voto”.

A entrevista completa com Daniel Miranda, você confere aqui: