De casa nova, prédio do Arca privilegia acessibilidade e a tecnologia

Karina Anunciato e Michael Franco

Nova sede do Arca (Foto: PMCG)

Conservação da história de Campo Grande com foco na acessibilidade. Com este objetivo, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo viabilizou o início da mudança do Arquivo Histórico de Campo Grande (Arca) para a nova sede no bairro São Francisco. Entrevistado do Jornal das Sete desta sexta-feira (10), Max Freitas, que está a frente da pasta na Capital, explicou que a discussão sobre a mudança é de longa data.

Max Freitas, Secretário Municipal de Cultura e Turismo (Foto: Denilson Secreta)

“Esse trâmite já vem há 13 anos de administrações passadas. O prédio onde está o Arca, na Pedro Celestino, ele não tem acessibilidade. São 122 anos de história em documentos num prédio em que há rachaduras, algo que nos preocupa com os documentos e com os nossos servidores. Por isso, a importância de ir para um prédio mais novo, mais acessível e que a população realmente possa usufruir desse conforto”. 

Para ampliar a possibilidade de acesso ao acervo, Freitas destacou que já está no projeto de mudança a digitalização do material histórico. Ele explicou que devido ao tamanho do acervo este é um processo que deve demorar um bom tempo para ser concluído, mas que é fundamental esta transição para a entrada do Arca na era da tecnologia. “São jornais, fotos, é um acervo muito vasto dentro do Arca, então a gente precisa disponibilizar e deixar de fácil acesso”.

A previsão é de que a visitação ao público, na nova sede, esteja disponível em 2 meses. O espaço possui 639,58 m², contendo dois andares e garagem privativa. “Qualquer cidadão vai poder visitar e a expectativa é de que se torne mais um ponto turístico, onde vamos ter exposição da nossa história”. 

A nova sede do Arca fica no bairro São Francisco, na Rua Brasil, 464. 

A entrevista completa com Max Freitas, você confere aqui: