Vacinação antecipada: estratégia para conter avanço da gripe no Estado

Karina Anunciato

Mais uma vez Mato Grosso do Sul à frente com a estratégia de saúde pública. Desde a semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde antecipou a vacinação contra a influenza. O objetivo da ação é frear o aumento de casos de gripe entre crianças e adultos.

Em entrevista ao Jornal das Sete, o presidente do Cosems (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso do Sul) e Secretário de Saúde de Cassilândia, José Lourenço Braga Liria Marin reforçou a importância da estratégia antes do período considerado crítico para doenças respiratórias, o inverno. Ele destacou ainda que após aplicada a vacina tem um tempo para efetiva imunização de pelo menos duas semanas.

Refletindo o cenário de todo o Estado, Campo Grande apresentou nas últimas semanas um aumento de mais de 30%, segundo a Secretaria Municipal de Saúde da Capital (Sesau), nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). De acordo com o presidente do Cosems, no interior a situação também é de pressão no sistema de saúde.

“Com relação a taxa de ocupação de leitos é muito preocupante, principalmente de leitos de UTI. Até ontem (10) todos os leitos estavam ocupados. É claro que os hospitais se organizam e vão atendendo da melhor maneira possível. Mas existem municípios no interior que não tem o suporte adequado para segurar um paciente em situação grave, principalmente nos casos de vírus respiratórios que estão tomando conta do Estado como um todo”.

Quem pode ser vacinar?

Idosos com 60 anos e mais; Trabalhadores da saúde; Crianças (6 meses a menores de seis anos; Gestantes; Puérperas; Povos Indígenas; Professores; Comorbidades; Pessoas com deficiência permanente; Caminhoneiros; Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso; Trabalhadores portuário; Forças de segurança e salvamento; Forças Amadas; Funcionários do sistema de privação de liberdade; População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade; Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

A entrevista completa com José Lourenço Braga Liria Marin, você confere aqui: