UCDB Dinherio #51: O homem que morre rico, morre desonrado

Leandro Tortosa e Michael Franco

A frase é de um dos homens mais ricos da história do capitalismo. Pois é! Em valores de 2018, Andrew Carnegie teria uma fortuna de U$D 400 bilhões. Com uma história de vida interessante, conseguiu se tornar o “Imperador do Aço” nos Estados Unidos e um grande filantropo. Entre investimentos em universidades, fundação de instituições de caridade e outras ações, chegou a doar U$D 350 bilhões de sua fortuna, o que justifica a sentença de sua autoria.

Mas o que Andrew Carnegie tem a ver com o UCDB Dinheiro de hoje? Neste episódio o professor Leandro Tortosa apresenta um capitalismo diferenciado, em que o acúmulo de bens tem menos importância do que a experiência de utiliza-los. “Inteligência, ambição, determinação e uma série de outras características muito comuns ao capitalismo podem ser direcionadas para o ganho coletivo e usufruto da sociedade. Sem ter que se matar para possuir algo que, no final das contas, a terra leva”.

Segundo o professor, “o direito de propriedade está sendo substituído pelo direito de uso” na nova fase para a qual o capitalismo se encaminha. Isso se materializa no consumo por assinatura, o que já é comum nos streamings de vídeo como Netflix. Nos Estados Unidos e Europa a assinatura de carros já se populariza, enquanto no Brasil a prática é mais vista nos modelos caros.

E não para por aí! Peças de roupa também podem ser adquiridas por assinatura. A Clor.rent é uma das empresas que oferece esse serviço e cobra R$ 189 em seu plano mais básico disponibilizando o uso de três peças em um mês para os clientes. Outra companhia, a Allugator oferece a assinatura de eletrônicos. Você pode usar o iPhone 13, por exemplo, pelo período de um ano por pouco mais R$ 6 mil.

Os preços parecem salgados de início, fato que merece atenção, mas, neste momento, a mudança no modelo de consumo importa mais do que valores. Se liga no professor Leandro Tortosa: