UCDB Dinheiro #34: Vale a pena pausar ou adiar parcelas do financiamento imobiliário da Caixa?

Leandro Tortosa e Michael Franco

“Sim. Apesar desses valores serem cobrados depois, é importante essa pausa porque muitas vezes a pessoa no momento de desespero em que ela realmente não tem mais sua renda, acaba pegando dinheiro emprestado do cheque especial ou outras linhas de crédito, que têm taxas extremamente altas se comparadas aos juros do financiamento imobiliário”.

O episódio de hoje do UCDB Dinheiro já inicia com a resposta do professor Leandro Tortosa para a pergunta do título, que dá o teor do tema da edição #34 do nosso podcast. Mas você está sabendo dessas opções oferecidas pela Caixa Econômica Federal? Vamos entender!

A Caixa Econômica Federal voltou a oferecer suspensão ou redução temporária das prestações do financiamento imobiliário, por um prazo de até seis meses. Os valores que não forem pagos agora serão cobrados depois, com adição de juros. É uma tentativa de aliviar o bolso do cidadão em meio à pandemia.

Os clientes podem optar por:

  • Reduzir as parcelas em até 25% por até seis meses ou;
  • Reduzir as parcelas de 25% a 74,99% por até três meses.

Leandro Tortosa ressalta que “os valores que não foram pagos [no período de redução] vão ser incorporados no saldo devedor do contrato e serão diluídos no prazo restante. Quer dizer que as pessoas vão pagar essas parcelas diluídas até o fim do contrato”.

Neste episódio, Tortosa também traz um estudo de Johnny Mendes, professor de economia na Fundação Armando Álvares Penteado, que simula algumas situações e avalia como ficam os valores para o financiamento nas variadas realidades.

Claro que para ter todas essas informações, basta se ligar no professor Leandro Tortosa:

Dúvidas? Mande um e-mail ao professor: tortosa@gmail.com