Para poucos, menos de 90 possuem aparelhos compatível com 5G em Campo Grande

Telefonia móvel 5G (Foto: Marcello Casal)

Há cerca de 24 horas do início da operação da tecnologia 5G em Campo Grande o serviço ainda é disponibilizado para poucos. Isso, não só devido a área de abrangência do sinal que está limitado à região central e alguns bairros da cidade, mas porque poucos usuários possuem aparelho com tecnologia capaz de receber o sinal de alta velocidade de transmissão de dados. Hoje apenas 87 aparelhos estão habilitados para receber o 5G, segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Em entrevista ao Jornal das Sete desta terça-feira, Paulo Fernando Cardoso, diretor-presidente da Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação) explicou que em 2020 a prefeitura criou um grupo técnico para estudar a legislação e entender o papel do município nesta questão da nova tecnologia.

Paulo Fernando Cardoso, diretor-presidente da Agetec (Foto: Assessoria)

“De lá para cá, nós entendemos que a responsabilidade do município é preparar a legislação para que as operadoras a partir de uma determinação da Anatel possa implementar a tecnologia na cidade… na semana passada, o Ministério das Comunicações informou que Campo Grande passaria a receber o 5G puro, aquele 5G que utiliza uma nova frequência, determinada para se implantar no Brasil e desde de ontem a gente começa a ter essa experiência em alguma regiões de Campo Grande”.

Entre as estratégias da Agetec está o desenvolvimento do site 5G. No ambiente o usuário pode acessar informações sobre a legislação, tipos de aparelhos com tecnologia 5G e ainda tirar dúvidas.

“Criamos um site, a pedido da prefeita, para que a gente pudesse ajudar a população a perceber, a entender  e dar mais transparência a esse processo”. 

A expectativa é de que até o final de novembro o sinal alcance mais locais da cidade. O 5G possibilitará a implementação da internet das coisas com acionamento a distância de itens domésticos – como geladeira, máquina de lavar roupa – e na administração pública a otimização de serviços como o comandos do sistemas semafóricos.

A entrevista completa com Paulo Fernando Cardoso você confere aqui: