Imunização infantil com a CoronaVac aguarda autorização do Ministério da Saúde

Karina Anunciato

(Foto: Marcelo Camargo)

O Jornal das Sete desta sexta-feira (21) conversou com a Superintendente de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Veruska Ladho. Durante a conversa ela falou sobre testes de covid-19, influenza e vacinação infantil em Campo Grande. Quanto à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta quinta-feira (20) para o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes com idade entre 6 a 17 anos, ela explicou que é necessário aguardar a autorização do Ministério da Saúde.

Veruska Ladho, Superintendente de Vigilância em Saúde (Foto: TMN)

“Quando a Anvisa autoriza uma vacina há a necessidade da gente esperar a autorização do Ministério da Saúde para poder utilizar. Agora basta o Ministério da Saúde orientar estados e municípios dessa utilização”.       

Na Capital, existem hoje 30 mil doses da vacina CoronaVac em estoque. A respeito da denúncia da Advocacia Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF) de que mais de 57 mil crianças no Brasil teriam sido imunizadas com vacina adulto, Veruska Ladho disse o município está acompanhado este caso e que se necessário se manifestará, mas desconhece esta situação em Campo Grande.

“A gente está apurando para saber de onde saiu esta informação, para verificar dentro das nossas unidades de saúde. Nas nossas unidades de saúde não houve registro desta situação. Quando há um erro de vacinação elas (as unidades de saúde) entram em contato com o serviço de imunização para saber como proceder e tem um sistema de eventos adversos que você lança um erro de vacinação. Neste sistema não há nenhum lançamento de erro”.

Com a alta procura por testes de covid, a superintende frisou o momento “certo” para a realização da testagem e explicou que nem todas as pessoas que tiveram contato com caso positivo necessariamente precisam realizar o exame.

“A partir do momento que ela começa a sentir sintomas ela pode procurar as unidades de saúde para fazer a testagem. Quanto ao contato, muitas não entendem que a gente precisa analisar esse tipo de contato. Então, contatos intrafamiliares merecem a nossa atenção, porque são contatos mais próximos. Agora contatos de trabalho, se está todo mundo usando máscara, mantendo o distanciamento, ninguém compartilha objetos, não há risco de transmissão, então os contatos precisam ser analisados”. 

A entrevista completa com Veruska Lahdo você confere aqui: