Gatos dominam rede de animais comunitários em Campo Grande

Desde que foi instituído o Programa do Animal Comunitário em março de 2022, em Campo Grande, 187 animais já foram cadastrados. Efetivamente são 3 cadastros. O primeiro, inclusive símbolo da mobilização, é o gato Frajola – 1º Animal Comunitário do MS e morador de um condomínio; uma colônia de gatos no Jardim Autonomista e o Grupo Proteção Felina da UFMS.

Ana Cristina Camargo de Castro, Subea (Foto: Karina Anunciato)

Em entrevista ao Jornal das Sete da FM Educativa UCDB, Ana Cristina Camargo de Castro, Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea) explicou que o Programa Animal Comunitário é uma inspiração de iniciativas de outras cidades, que tem o modelo do ‘Cão Comunitário’. Em Campo Grande, o projeto foi melhorado e ampliado já que atende não apenas cães, mas animais de modo geral. 

Na Capital, símbolo da causa do animal comunitário é o gato Frajola, que obteve na justiça o direito de permanecer no condomínio onde em que reside.

“Teve o caso do Frajola, que aconteceu depois da Lei e isso acabou divulgando bastante e mostrando não só aqui para o município, mas também para todo o Brasil a importância da conscientização do animal comunitário, que não é só ter um animalzinho na rua e você ir lá colocar comida na rua, água – claro isso é importante – mas só isso não produz resultado. Então tem mais a fazer e a gente tem que pensar no conceito de saúde única proteger o animal, a população e o meio ambiente”.    

Os animais atendidos dentro do programa são cadastrados, vermifugados e microchipados, Para ingressar no projeto é necessário que uma pessoa específica se prontifique a ser o tutor do animal, para isso é preciso preencher um formulário e submeter a Subea. 

“A nossa equipe vai ao local, vai avaliar os animais, vai avaliar o local – porque não é todo local que serve para entrar no programa do Animal Comunitário – e ela vai avaliar também a condição do daquela pessoa, daquele voluntário que se dispõe a ser tutor. E é importante que não seja apenas um tutor, um dos critérios é que se tenham dois tutores. Este tutor passa por um critério de capacitação”.   

Aguardado com grande expectativa o Hospital Municipal Veterinário – UPA VET – é uma promessa para Campo Grande. O espaço que deve funcionar no Bairro Aero Rancho ainda não tem data para a inauguração. “Agora estamos na fase da documentação para a contratação da execução do serviço”, explicou a subsecretária da Subea.

Para agilizar o serviço e melhorar o atendimento aos tutores e animais, Ana Cristina antecipou que em cerca de 30 dias a Subea deve mudar de local, saindo do espaço do Paço Municipal para uma sede própria.

“A gente está indo para uma sede onde nós vamos iniciar os atendimento, claro ainda não vai ser o hospital que todo mundo sonha, que está planejado, mas vamos atender”.

Quem precisar entrar em contato com a Subea pode ligar para os números 2020-1397; ou 156 no Fala Campo Grande, além das redes sociais da subsecretaria.

A entrevista completa com Ana Cristina Camargo de Castro, você confere aqui: