A segunda data mais importante para as vendas, o Dia das Mães, deve movimentar R$191,93 milhões no comércio de Mato Grosso do Sul este ano. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de mais de 100%, quando a movimentação ficou em R$93,41 milhões. Os dados são da pesquisa de intenção de consumo e comemorações realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS.
De acordo com Daniela Dias, economista do IPF-MS, no Dia das Mães deste ano o consumidor deve optar pelo consumo à vista e com serviços locais.
“Sobre o pagamento a maioria pretende pagar à vista. Mas não é um simples pagamento, tem que ter um incentivo ao desconto e aos benefícios. Nós temos o aumento da pesquisa de preços, o comparativo. O consumidor aprendeu a procurar informações, comparar valores também pela internet e isso acaba influenciando no comportamento local e no consumo local. Outro aspecto bem interessante é de que 55% dos filhos devem comprar presencialmente de um loja física e nós temos também que 25% estão aderindo a compra a distância com entrega em domicílio – eu aciono a loja pelo whatsapp, pelo instagram, pelo facebook com entrega em casa”.
Além disso, este ano com a continuidade da pandemia da covid-19 e a necessidade de distanciamento social muitas cidades vivem limitação à circulação de pessoas após um determinado horário. Com o objetivo de ampliar o horário de funcionamento do comércio, em Campo Grande o toque de recolher entre os dias 5 e 9 de maio será a partir das 22 horas.
Para a economista, a ampliação do horário de funcionamento das lojas apresenta dois aspectos que influenciam no consumo.
“As pessoas são muito movidas por expectativas. Então consequentemente diante da possibilidade de ter alternativas de compras, de ter ali a ampliação desse horário e a possibilidade de evitar a aglomeração pode trazer aquela sensação de se sentir mais seguro para realizar as compras. Além disso, as pessoas estão com o emocional muito maior neste momento, devido a essa questão de medidas um pouco mais restritivas, de toda a questão da pandemia que trouxe isolamento social, distanciamento social e tenderão a lembrar mais de suas mães, ou até mesmo de parentes mais próximos que são mães também. Então existe essa tendência de ser lembrando”.
A entrevista completa com Daniela Dias, você confere aqui: