Devido a diversos fatores sociais, crianças e adolescentes são encaminhadas para os abrigos municipais todos os dias como forma de medida protetiva. Em Campo Grande, com o objetivo de minimizar o impacto causado pelo rompimento com o núcleo familiar biológico, a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) e o Poder Judiciário incentivam o serviço social da Família Acolhedora. Com o programa, ao invés de crianças e adolescentes permanecerem em casas de abrigo, elas são encaminhadas para famílias cadastradas que ficam responsáveis por gerenciar as necessidades sociais e afetivas dos acolhidos.
Em entrevista ao Jornal das Sete desta quinta-feira (18), o Gerente de Alta Complexidade da Proteção Social Especial da SAS, Artêmio Versoza, explicou que a família acolhedora não se trata de adoção, mas sim de um lar temporário com o objetivo reduzir danos causados pela saída do lar biológico. “Um dos critérios para se tornar uma família acolhedora é não ter cadastro na fila de adoção, além disso ter idade entre 21 a 60 anos de idade”, frisou Versoza.

Outro detalhe importante no programa é que após selecionada pelos técnicos, as famílias acolhedoras recebem visita técnica e treinamento do poder público antes de receberem as crianças.
“A família passa por uma capacitação técnica do serviço e ela tem que oferecer a essa criança o acolhimento – que ela está levando para dentro da sua residência – os cuidados com a escola, cuidado médico, com alimentação, vestuário, aquelas relações de afeto e carinho que a família proporciona”.
Outras informações de como se tornar uma família acolhedora, basta entrar em contato como o telefone 3314-4482, ramal 6027/ 6028 e falar com a equipe técnica do serviço.
A entrevista completa com o Gerente de Alta Complexidade da Proteção Social Especial da SAS, Artêmio Versoza, você confere aqui: