Assim como Pazuello, “Capitã Cloroquina” também pede para ficar em silêncio na CPI da Covid

Karina Anunciato e Michael Franco

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina, entrou com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para ter o direito de ficar calada durante depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, marcado para a próxima quinta-feira (20).

Ela também pediu para ser acompanhada por um advogado no momento do depoimento. O STF deve decidir nos próximos dias se concede o habeas corpus.

A secretária foi convocada para prestar esclarecimentos sobre a suspeita de forçar e tentar convencer os médicos de Manaus a prescrever o tratamento precoce com cloroquina, no auge da crise da falta de oxigênio no Amazonas.

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello tem depoimento marcado para quarta-feira (19) e já conseguiu no Supremo o direito de ficar em silêncio na CPI para não se incriminar.

Amanhã (18) quem fala amanhã é o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Ele deve ser questionado sobre a relação conflituosa do Brasil com a China e os impactos diplomáticos na compra de insumos para produção dos imunizantes.