Atualização de dados cadastrais e no aplicativo reduz fraudes no auxílio emergencial

Karina Anunciato e Michael Franco

No primeiro dia de pagamento do novo auxílio emergencial, ocorrido ontem (06), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, apelou para que os beneficiários utilizem os serviços digitais do banco, especificamente o aplicativo Caixa Tem, para movimentar o benefício. O principal objetivo é reduzir filas e aglomerações.

Guimarães anunciou que neste início de  pagamento do auxílio, ele vai participar de lives semanas – que serão transmitidas pelas redes sociais do banco – para tirar dúvidas das pessoas quanto a disponibilização e acesso aos recursos.

Entre os questionamentos atendidos ontem, um dos mais comuns é referente a atualização do Caixa Tem. O presidente da Caixa explicou que a atualização é normal e que ajuda na redução de fraude e na agilidade de pagamento.

“A atualização do cadastro é importante para a redução de fraudes e para que se receba mais rápido o auxílio, se porventura houver a desconfiança da fraude. É sempre importante realizar esta atualização do cadastro do Caixa Tem, mas ele não é determinante para o recebimento. Não precisa de atualização cadastral para o recebimento, mas nós recomendamos fortemente para reduzir qualquer chance de fraude”.

No entanto, caso o usuário continue em dúvida quanto à confiabilidade ou autenticidade do programa, a orientação é buscar ajuda em uma agência da Caixa.

“Para aquele aplicativo que tenha algum indício de fraude, há uma demanda para as pessoas irem às agências para que possamos ter a confirmação de que aquela pessoa é ela mesma com a apresentação da carteira de identidade, de motorista, etc. Neste começo é normal que haja algum tipo de idas às agências exatamente para o ajuste do ponto de vista do cadastro, em especial dos que estão bloqueados”.

O calendário de pagamento do auxílio emergencial 2021 segue até o mês julho. Quem não foi beneficiado e deseja contestar a análise tem até o dia 12 de abril para se manisfestar no site do Ministério da Cidadania.