Débora Alves

A trombofilia é uma condição genética ou adquirida, caracterizada pela circulação reduzida do sangue, podendo levar a paciente à trombose. Essa condição pode obstruir os vasos da placenta e do útero, e causar um aborto ou parto prematuro, por exemplo. Desta forma, as chances de trombofilia na gravidez acabam sendo maiores, uma vez que grande parte das gestantes passa por um estado de hipercoagulabilidade, ou seja, o aumento da coagulação sanguínea.

No Jornal das Sete (08/01), recebemos o médico Edvardes Carmona Gomes, ginecologista e obstetra, especialista em gestação de alto risco.

A mulher com trombofilia na gravidez, tem uma maior propensão para a formação de coágulos no sangue, o que pode provocar, por exemplo, trombose, AVC ou embolia pulmonar. O motivo dessa maior chance é que na gravidez as enzimas do sangue, que têm a função de coagulação, param de funcionar da maneira correta.

Outros fatores de risco também podem aumentar a incidência de trombose na gravidez, entre eles estão:​ idade materna avançada, antecedentes de trombose venosa, obesidade, entre outros.

O acompanhamento pré-natal é muito importante na vida da gestante, sobretudo em casos de doenças pré-existentes, como é o caso da trombofilia. Para a gestante diagnosticada com trombofilia, uma prevenção importante é o uso de medicamentos anticoagulantes receitados pelo médico.