A fronteira do Brasil com a Bolívia está  enfrentando um  surto de coqueluche, doença infecciosa aguda provocada por bactéria. Em Mato Grosso do Sul, foram registrados recentemente três casos confirmados da doença. Com apenas 30% do público-alvo vacinado, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) alerta a importância de manter a caderneta de vacinação das crianças atualizadas, porque  a doença já causou mortes no país vizinho.

Segundo a Sesau, Campo Grande registrou uma queda significativa da cobertura vacinal nos últimos anos. A pentavalente, vacina que protege contra a coqueluche, difteria, tétano, hepatite B e haemophilus influenza B, está entre os imunizantes que apresentam redução nas aplicações.

Até o momento, em 2023, somente 30% da população que deveria receber a dose foi vacinada.

O último caso confirmado de Coqueluche  registrado em Campo Grande foi em 2021, mas a baixa na imunização e casos registrados em cidades do interior ascendem alerta. Cidades próximas, como Água Clara, já tiveram registros neste ano, o que significa há chances significativas dessa bactéria circular aqui também, segundo a Sesau.

A doença é altamente contagiosa, e a transmissão acontece através da tosse, espirro e até mesmo através da fala do indivíduo contaminado. A coqueluche também é conhecida como ‘tosse comprida’, por esse é o principal sintoma.

A vacina pentavalente está disponível em todas as unidades de saúde de Campo Grande e é aplicada aos dois, quatro e seis meses de idade.