
Desde a última segunda-feira, quando as primeiras doses de vacinas chegaram a Campo Grande, a prefeitura colocou em prática o Plano Municipal de Imunização.
Na sexta-feira, o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, detalhou o plano em uma reunião com os vereadores da Capital. O objetivo do encontro era esclarecer dúvidas dos parlamentares sobre a ação da prefeitura.
Um dos principais questionamentos dos vereadores era quanto à imunização dos indígenas que moram na cidade. Em entrevista à TV Câmara, neste ponto Mauro Filho frisou que o município obedece a normativa do Ministério da Saúde.
O cronograma estabelecido leva em consideração: na primeira fase, a vacinação dos trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena aldeada.
Na segunda fase, pessoas de 60 a 74 anos. Na terceira fase de imunização, pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da Covid-19 (como pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares). E, por fim, professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
O secretário ressaltou que está em análise a criação de um polo de imunização no Ginásio Guanandizão, onde a vacinação poderá ser por agendamento e por demanda. E nesta semana haverá a implantação de um drive-thru no Parque Ayrton Senna, com agendamento para o grupo prioritário.
Além dos vereadores, participaram do encontro a vice-prefeita Adriane Lopes e o secretário de Governo e Relações Institucionais, Antônio Cezar Lacerda.