Hospitais particulares da capital emitem alerta para momento crítico

Karina Anunciato e Michael Franco

No último ano, Unimed Campo Grande aumentou de 30 para 40 leitos de UTI (Foto: Assessoria)

Nesta semana, seis hospitais particulares de Campo Grande se uniram e emitiram comunicado conjunto de alerta a população para a situação do agravamento e sobrecarga do sistema privado de saúde. Entre os destaques do texto, estão o aumento no tempo de espera para atendimento e dificuldade na regulação de vagas em leitos terapia intensiva e semi-intensiva.

Em entrevista ao Jornal das Sete desta sexta-feira (19), o diretor-presidente da Unimed Campo Grande, Maurício Simões Corrêa explicou que embora os hospitais particulares tenham condições financeiras de investir em equipamentos, o aumento da capacidade de atendimento esbarra na falta de mão-de-obra qualificada e medicamentos no mercado.

Maurício Simões Corrêa, diretor-presidente da Unimed Campo Grande (Foto: Assessoria)

“O problema não é falta de recurso financeiro. Nós temos recursos financeiros, mas não temos pessoas para contratar e pessoas capacitadas. Ademais, nós estamos tendo dificuldade para comprar medicamentos – e também não é por falta de dinheiro, e olha que os preços subiram, alguns elementos até 500% em relação ao que nós pagávamos em 2019 – mas não existe no mercado para entrega. Esse é um outro grave problema que em breve se o Brasil – que não é um problema de Campo Grande nem de Mato Grosso do Sul – se nós não resolvermos o problema da oferta de medicamentos e relaxantes musculares a situação tende a ficar ainda mais grave”.

A entrevista completa com diretor-presidente da Unimed Campo Grande, Maurício Simões Corrêa, você confere aqui:

Comunicado na íntegra: