Candidato à Prefeitura de Campo Grande Marcelo Bluma, do Partido Verde (PV), propõe mudanças a figura do gestor público na capital. Para ele a figura do prefeito deve ser de um governante estadista e não um mero zelador. “Essa é uma mudança importante que eu proponho, que depende de cada gestor. Quando eu falo disso, é porque é preciso criar projetos para os próximos 20 e 30 anos. É muito ruim quando você tem um prefeito com a característica de zelador, de gerente que fica apagando incêndio”, explicou Bluma.
Neste sentido, pensando no futuro, Marcelo Bluma destacou a necessidade de planejar o transporte público de forma global. “Nós ficamos apoiados no ônibus, mas nós precisamos ampliar. É preciso planejar o tranporte com VLT – Veículo Leve Sobre Trilhos. O metrô aqui, devido a existência dos córregos, é inviável. Mas é necessário pensar todo o transporte público integrado”, ressaltou o candidato do Partido Verde. Bluma destacou ainda a necessidade de pacificar as controvérsias a respeito do uso dos aplicativos de mobilidade na capital. “Nós bairros, os aplicativos são muito usados. Além disso, uma outra alternativa são os corredores verdes – como ciclovias arborizadas e sinalizadas”.

A respeito do déficit habitacional, Marcelo Bluma explicou que pretende implantar um programa de interesse social. Segundo ele o Programa Minha Casa, Minha Vida – voltado para o estímulo de aquisição da casa própria – acabou atendendo pessoas com uma faixa maior de renda. Por outro lado, quem não se enquadrou nos critérios do benefício ficou sem alternativa, por isso a falta de um programa claro de habitação levou ao aumento de áreas de submoradias e invasões. “Devido a falta deste programa, houve um estímulo para as invasões na capital e para o aumento das favelas”, destacou Bluma.
Na entrevista do Jornal das 7, desta sexta-feira (06), o candidato à Prefeitura de Campo Grande falou sobre saúde, planejamento urbano e resgate histórico da capital.
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