Campanha oferece prêmios para pegar vacilões da vacina

Pessoas vacinadas com a dose de reforço, terceira dose, não serão contempladas. (Foto: Glenda Gabi)

Se o convencimento através do esclarecimento não conquistou quem ainda não se vacinou contra a covid-19, a busca ativa agora oferece prêmios para atrair quem anda vacilando na vacinação.

A Campanha “Não vacile, vacine!”  vai sortear  quatro motos okm e 40 vale-compras no valor de R$1 mil cada, para quem não tomou dose nenhuma ou está com a segunda dose em atraso.

A iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e com o Ministério Público Estadual busca imunizar 30 mil pessoas sem vacinação e outras 76 mil com a segunda atrasada.

Sérgio Longen, presidente da Fiems explicou que a campanha segue até o dia 10 de janeiro. O valor sorteado poderá ser investido em qualquer estabelecimento da cidade desde que seja adquirido produtos alimentícios.  

Em tom de desabafo, o prefeito da capital, Marquinhos Trad disse que esta a iniciativa é a última tentativa para convencer quem ainda não buscou a imunização.

Sorteios

Ao todo serão realizados 4 sorteios realizados nos dias 21 e 28 de dezembro de 2021; e também nos dias 04 e 11 de janeiro de 2022. Pessoas vacinadas com a dose de reforço, terceira dose, não serão contempladas.

Se a ação da busca ativa da Fiems for positiva em Campo Grande, a intenção é repetir a campanha em outros municípios. A divulgação dos vencedores acontecerá pelos canais de comunicação do Sistema FIEMS e da SESAU de Campo Grande. Confira o regulamento da campanha.

Máscaras

Logo após o lançamento da campanha, Marquinhos conversou com a imprensa e falou ainda falou sobre a flexibilização do uso de máscara em Campo Grande. Ele havia anunciado há mais de um mês que quando a cidade alcançasse a marca de 70% da população imunizada com duas doses, voltaria a discutir o assunto. No entanto, agora com o surgimento da vacinação ômicron, o momento sanitário é outro. “Não há que se falar no assunto”.

Confira o áudio: