Bancas do jogo do bicho podem virar cabines de leitura em proposta de Guerreiro

Karina Anunciato e Michael Franco

(Arte: Divulgação)

Vereador, psicólogo, incentivador do hábito da leitura como ferramenta de transformação social, Ronilço Guerreiro (Podemos) entrevistado do Jornal das Sete desta segunda-feira (06) falou das ações no mandato de 09 meses e confirmou que se mantém fiel às bandeiras defendidas durante a campanha eleitoral que o levaram a ocupar uma das 29 cadeiras do legislativo municipal.

Ronilço Guerreiro, vereador (Foto: Izaias Medeiros)

A dedicação e o empenho em levar livros e gibis aos locais mais acessíveis da cidade, como terminal rodoviário, fazem parte do dia a dia do parlamentar. Preocupado em dar um destino as antigas bancas do jogo do bicho, após uma ação da polícia civil que desarticulou a contravenção em Campo Grande, Guerreiro solicitou à justiça a reutilização das cabines como forma de acesso à leitura.

“Visitando algumas escolas eu percebi que algumas escolas não têm biblioteca e estas cabines estão recolhidas, não estão sendo mais utilizadas. Então eu falei com o nosso departamento jurídico e falei que tal pedir ao juiz para ele disponibilizar essas estantes para serem transformadas em cabines de leitura, cabines de livros para colocar nos pátios das escolas? São cerca de 87 cabines presas na justiça, se liberar para a gente nós queremos fazer com que todas tenham leiaute de animais do pantanal, do nosso cerrado, para provocar o incentivo a leitura”. 

Psicólogo, Guerreiro percebeu ao longo deste 1 ano e meio de pandemia da covid-19 o impacto emocional provocado pela doença. Para contribuir com a saúde mental, o vereador criou o grupo Psicólogo com Amor – um grupo de psicólogos voluntários que realizam atendimento a quem procura pelo serviço. A ação ganha mais significado neste mês de setembro que recebe a cor amarela. O Setembro Amarelo é dedicado à valorização da vida. 

“Eu não gosto de falar em suicídio, eu falo em valorização da vida em relação ao Setembro Amarelo. É trabalhar a autoestima, o conhecer a si mesmo. Ninguém quer se matar. As pessoas querem matar a dor. Muitas vezes um ‘oi’, uma conversa, escutar o outro, escutar com o coração – a empatia. Isso não é frescura quem tem depressão sabe, isso é uma doença que precisa de tratamento”.  

Ronilço indica como reconhecer que uma pessoa precisa de ajuda. “Quando a pessoa se ausenta muito, quando a pessoa está muito diferente, principalmente quando aquela pessoa está incomodada com ela mesmo, tá falando muito de morte, então as pessoas precisam ficar muito atentas ao que a outra pessoa fala.”   

A entrevista completa com Ronilço Guerreiro, você confere aqui: